Menos de 48 horas após o anúncio da filiação da ex-senadora Marina Silva ao PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que preside o partido, reconheceu, assim como dirigentes da Rede na Bahia, a existência de divergências entre as duas legendas. "Nós fizemos uma aliança programática, e nós reconhecemos as diferenças que temos. Tanto é que somos dois partidos. Um com 60 anos e um com um ano, recém-criado. Vamos aprender um com o outro. Para o PSB, é muito importante essa convivência com a Rede", afirmou. Segundo a Folha, quando questionado sobre como o PSB receberá a ex-senadora, que evita tratar de temas polêmicos, como o casamento gay ou o aborto, Campos minimizou as discordâncias e apontou que, em nome do projeto presidencial, PSB e Rede vão trabalhar em pontos de convergência. "Nós não queremos anular as nossas diferenças. Queremos reforçar a nossa identidade, que é construir a nova política. Nós e a Rede entendemos que só há um caminho para fazer essa mudança de verdade: é enterrar a velha política", disse Campos, durante vistoria das obras do Hospital do Câncer, na manhã desta segunda-feira (7), no Recife.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê sua opinião: