A Bahia tem a pior média das abstenções nas
cinco últimas eleições gerais em todo o Brasil, com 25,21% do
eleitorado. O número é quase sete pontos maior do que o registrado
nacionalmente no mesmo período (ou seja, entre 1994 e 2010), que é de
18,34%. Os altos índices de abstenção causam prejuízos ao erário, sendo
que apenas em 2010 as abstenções no primeiro turno causaram um prejuízo
de cerca de R$ 7,5 milhões na Bahia, segundo o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). No estado, o maior número de abstenções até o momento
foi em 1998, no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, com 31,84%. Em 2014, mais de 10 milhões de baianos estão aptos a
comparecerem às urnas em outubro, número 6,72% maior que o quantitativo
de 2010 (9.544.368) e que representa o quarto maior colégio eleitoral
do país. Os três maiores, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm
médias inferiores de abstenção de 15,09%, 17,92% e 16,49%,
respectivamente.
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