Todos os meses, o engenheiro agrônomo aposentado José Francisco de Santana Fontes, 74, saía da Pituba, onde morava, e ia à sua fazenda, em Mata de São João, para pagar os 12 funcionários do estabelecimento. Na noite de quinta-feira, depois de ter chegado à propriedade pela manhã e já ter saldado o salário dos vaqueiros e caseiros, seu José estava recolhido na sede, quando bateram à porta. Ao tentar verificar quem era, acabou sendo baleado e morto por um dos cinco homens encapuzados que tinham acabado de invadir a propriedade e render todos os funcionários. A fazenda Pau Brasil, de gado e cacau, tem pouco mais de 300 tarefas, e fica no povoado de Contendas. Dono das terras há 39 anos, seu José estava sozinho na sede da fazenda, que fica em Mata de São João, mas está a 3 km da sede de Pojuca.
Ação
Era por volta das 19h, quando os cinco bandidos deram início ao plano. Na hora da invasão, apenas cinco empregados circulavam pela propriedade (dois caseiros e três vaqueiros). De acordo com o relato de um dos vaqueiros à polícia, todos os criminosos estavam encapuzados e usavam escopetas. Eles teriam chegado à fazenda em um carro. “Um dos vaqueiros disse que, pela manhã, um carro rondava a fazenda”, contou o delegado Fábio Nobre, de Mata de São João, responsável pela investigação. Ainda segundo o delegado, os ladrões renderam os caseiros e vaqueiros. Um deles contou à polícia que teve a casa invadida e foi obrigado por três ladrões a levá-los à sede da propriedade, enquanto os demais assaltantes tomavam conta dos outros reféns. Quando bateram na porta, o fazendeiro abriu a portinhola e percebeu que o vaqueiro não estava só. “O vaqueiro contou que ele (fazendeiro) tentou fechar (a portinhola), mas um dos bandidos atirou e o acertou no peito”, contou o delegado Fábio Nobre. Ferido, José Francisco gritava repetidamente “me acertaram!”, acreditando que alguém poderia salvá-lo. Sem ajuda, ele subiu ao segundo andar da casa para se trancar em um dos quartos. No entanto, os bandidos conseguiram arrombar a porta da casa e foram atrás dele. No andar de cima, usaram mais uma vez o vaqueiro. Ficaram em silêncio e obrigaram o funcionário a conversar atrás da porta com o fazendeiro. O fazendeiro, então, abriu a porta do quarto e acabou dominado pelos criminosos, que perguntaram por dinheiro. “Eu tenho pouco dinheiro na minha bermuda porque já fiz o pagamento”, disse a vítima, antes de ter uma quantia roubada de um dos bolsos.
Era por volta das 19h, quando os cinco bandidos deram início ao plano. Na hora da invasão, apenas cinco empregados circulavam pela propriedade (dois caseiros e três vaqueiros). De acordo com o relato de um dos vaqueiros à polícia, todos os criminosos estavam encapuzados e usavam escopetas. Eles teriam chegado à fazenda em um carro. “Um dos vaqueiros disse que, pela manhã, um carro rondava a fazenda”, contou o delegado Fábio Nobre, de Mata de São João, responsável pela investigação. Ainda segundo o delegado, os ladrões renderam os caseiros e vaqueiros. Um deles contou à polícia que teve a casa invadida e foi obrigado por três ladrões a levá-los à sede da propriedade, enquanto os demais assaltantes tomavam conta dos outros reféns. Quando bateram na porta, o fazendeiro abriu a portinhola e percebeu que o vaqueiro não estava só. “O vaqueiro contou que ele (fazendeiro) tentou fechar (a portinhola), mas um dos bandidos atirou e o acertou no peito”, contou o delegado Fábio Nobre. Ferido, José Francisco gritava repetidamente “me acertaram!”, acreditando que alguém poderia salvá-lo. Sem ajuda, ele subiu ao segundo andar da casa para se trancar em um dos quartos. No entanto, os bandidos conseguiram arrombar a porta da casa e foram atrás dele. No andar de cima, usaram mais uma vez o vaqueiro. Ficaram em silêncio e obrigaram o funcionário a conversar atrás da porta com o fazendeiro. O fazendeiro, então, abriu a porta do quarto e acabou dominado pelos criminosos, que perguntaram por dinheiro. “Eu tenho pouco dinheiro na minha bermuda porque já fiz o pagamento”, disse a vítima, antes de ter uma quantia roubada de um dos bolsos.
Fuga
Em seguida, ainda segundo o delegado, os ladrões pegaram uma espingarda encontrada na casa, além de vários eletrônicos, incluindo TV e aparelho de som, colocaram tudo na carroceria da picape Hilux de José Francisco e fugiram. Os ladrões, porém, ao perceberem o giroflex ligado de um carro da PM, abandonaram o veículo com o material do roubo e se embrenharam num matagal. Ferido, seu José conseguiu ligar para um amigo, que acionou a polícia. A viatura da PM socorreu o fazendeiro ao hospital municipal de Pojuca, mas ele chegou morto, às 20h. “Quando nossa guarnição chegou no local, eles abandonaram o carro da vítima e entraram no mato. Nós já encontramos a vítima em estado grave. Demos preferência em prestar socorro e acionamos a guarnição de Mata de São João, que ficou até a madrugada em uma incursão para capturar os meliantes, mas não conseguiu pegá-los”, afirmou o major Bruno Sturaro, da 32ª CIPM (Pojuca). A polícia acredita que os ladrões fazem parte de uma quadrilha que vem invadindo fazendas para roubar dinheiro e armas. “Temos registrados alguns casos aqui. Eles sabem que em toda fazenda tem uma arma, e querem se armar para fazer assaltos na região”, declarou o delegado Fábio Nobre. (maisregiao).
Em seguida, ainda segundo o delegado, os ladrões pegaram uma espingarda encontrada na casa, além de vários eletrônicos, incluindo TV e aparelho de som, colocaram tudo na carroceria da picape Hilux de José Francisco e fugiram. Os ladrões, porém, ao perceberem o giroflex ligado de um carro da PM, abandonaram o veículo com o material do roubo e se embrenharam num matagal. Ferido, seu José conseguiu ligar para um amigo, que acionou a polícia. A viatura da PM socorreu o fazendeiro ao hospital municipal de Pojuca, mas ele chegou morto, às 20h. “Quando nossa guarnição chegou no local, eles abandonaram o carro da vítima e entraram no mato. Nós já encontramos a vítima em estado grave. Demos preferência em prestar socorro e acionamos a guarnição de Mata de São João, que ficou até a madrugada em uma incursão para capturar os meliantes, mas não conseguiu pegá-los”, afirmou o major Bruno Sturaro, da 32ª CIPM (Pojuca). A polícia acredita que os ladrões fazem parte de uma quadrilha que vem invadindo fazendas para roubar dinheiro e armas. “Temos registrados alguns casos aqui. Eles sabem que em toda fazenda tem uma arma, e querem se armar para fazer assaltos na região”, declarou o delegado Fábio Nobre. (maisregiao).
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