O jornalista nada tem a ver sobre as circunstâncias, decisões, erros e acertos de partidos políticos. Mas é do seu dever comentar o que pode ser comentado, de sorte que os leitores fiquem mais antenados com o que acontece no breu das tocas das legendas. O caso em foco é o PT baiano que lançou, no início do ano, quatro pré-candidatos à sucessão de Wagner. Como nos velhos “babas” de praia ou várzea, o governador Wagner gritou primeiro: escolho Rui Costa. Ponto importantíssimo para Rui, pela preferência do capitão. E o partido, com os três outros pré-candidatos, como fica? Zonzo como cabra cega. Está chegando o momento, será sábado, quando o candidato será anunciado. Mas, no frisson da política, o governador se antecipou: “Agora é só Rui se apresentar” e, pelo que se imagina, cair nos braços do povo. É tão simples assim? Não. O PT ficará fissurado. José Sergio Gabrielli estrilou e estrilou alto, e Walter Pinheiro deverá se pronunciar logo, logo. O candidato é Rui, desde quando os nomes dos quatro pré-candidatos foram anunciados, lá nos idos de janeiro. Como o PT escolheu o nome que representará a legenda que, segundo José Sérgio Gabrielli, poderá ser surrado nas urnas? Deus e o diabo sabem, menos o povo e, certamente, os petistas. O fato é que, a não ser que haja um furacão, o nome está lançado, para o bem, para o mal. As oposições devem estar felizes porque já sabem com quem esgrimirão nas eleições de 2014. Toca o bonde pra Lapinha porque o motorneiro está com pressa!
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