A equipe econômica do governo federal começa a
se voltar para uma agenda de reformas microeconômicas para melhorar o
desempenho econômico do país - após mais de 15 pacotes de estímulos para
contornar os efeitos da crise mundial nos últimos anos. A ideia agora é
criar instrumentos que estimulem, principalmente, a melhora dos
balanços das empresas, como o alongamento de prazos das dívidas
contraídas no mercado. A expectativa é de que as empresas acelerem o
processo iniciado em 2012, com a queda das taxas de juros, quando
passaram a trocar as dívidas antigas, que geralmente tinham juros
maiores e prazos menores, por condições mais adequadas. O governo espera
que, com o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro nos
próximos anos, as empresas instaladas no Brasil busquem financiamento
(via bancos ou via emissão de títulos) no país, diminuindo a dolarização
da dívida. A aposta é de que esse processo ganhe força principalmente a
partir de 2014, quando as taxas de juros nos Estados Unidos e em outros
países ricos voltem a subir, depois de quase oito anos em níveis
historicamente baixos. Outro ponto em estudo no governo é a concessão de
um novo reajuste nos programas Simples e Microempreendedor Individual
(MEI).
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