O pedido de habeas corpus pedido pela
defesa do líder grevista da Polícia Militar da Bahia e vereador de
Salvador Marco Prisco (PSDB) foi negado pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski nesta quarta-feira (23). O
tucano foi preso na última sexta (18), a pedido do Ministério Público
Federal (MPF-BA), por crimes contra segurança nacional, supostamente
praticados no movimento paredista de 2012. Na decisão, Lewandowski
destacou que a prisão foi decretada porque Prisco “articulava mais uma
vez a deflagração de outra greve, o que poderia ocasionar graves
transtornos à população, a exemplo do que ocorreu naquele ano". O
ministro declarou ainda que a Constituição "veda a greve de militares,
uma vez que ela representa grave ameaça ao próprio regime democrático".
Na avaliação do magistrado, os três dias de greve da PM na Bahia foram
"alarmantes" e o fim da paralisação não restabeleceu a ordem pública no
estado. "Conforme amplamente noticiado na imprensa, os agentes da Força
Nacional e das Forças Armadas ainda permanecem na Bahia para a garantia
da lei e da ordem, tendo em vista o clima de insegurança ainda presente
no estado", afirmou.
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